sábado, 26 de junho de 2010

APENAS PALAVRAS


Se foi,  o tempo dos confetes.
As estrelas que haviam se ofuscaram.
Os cristais que tão bem foram guardados
com a força das palavras, se quebraram.
E as flores de carinho que colheram
veio o vento do engano e as levaram.

Palavras… mensagens… tantos sonhos
que por certo num diário anotadas
já faz tanto tempo que as guardaram…
tantas foram que nem dão pra ser contadas.
dissestes num repente e derrepente
que seriam todas elas descartadas.

Na verdade, pensastes  fosse profundo
sentimento de alma assim transparente
que palavras fossem apenas palavras
que o amor fosse vivo e permanente
enganastes; na oportunidade primeira
te feristes por palavras…simplesmente….
 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Confesso-te:
do fundo da minha alma
Aqui plantaste a semente
e mesmo que seja só meu,
esse amor viverá eternamente.
Como um palhaço ou poeta
de palavras faço minha construção
Vivo pra ver teus sorrisos
mesmo que chore meu coração.

Toronto/CA-26/06/2010
Maria

4 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Amor e desilusão...palavras que ferem.
Lindissimo poema.

Beijinhos
Sonhadora

poetaeusou . . . disse...

*
são tudo
as tuas palavras,
onde os sentimentos,
rumam cristalinos,
á foz do remanso,
do imenso mar !
,
marés de palavras,
deixo-te,
,
*

vieira calado disse...

As palavras dizem

o seu pensamento e sua sensibilidade!


Saudações poéticas.

Bjs

RosanAzul disse...

Maria,
sempre as palavras...
Linda postagem, parabéns!
Desculpe a ausência...
Bjo, RO