segunda-feira, 31 de maio de 2010

AMARRAS...


Eu quis soltar as amarras
de coisas do meu passado
os dias que não vivi
e noites sempre acordado
dos tormentos que sofri
ao ter que partir calado.

Eu quis soltar as amarras
da saudade sempre acesa
alguns momentos marcantes
e tempos de incertezas
do que me fez prisioneiro
o coração, na tristeza.

Eu quis soltar as amarras
das minhas asas e voar.
Me ergui em alto voo
e parti além do mar,
mas não deu e hoje preciso
pro meu cantinho voltar.

Só que,
volto com asas soltas;
as amarras vou deixar.

Toronto/CA - 31/05/2010
Maria

3 comentários:

Valquíria Calado disse...

MARIA... TE DEIXO UM ABRAÇO, COM MUITO CARINHO AMIGA.
BOA SEMANA.

Anderson Meireles disse...

Lindo poema carregado de verdades...
Um abraço!

Joaquim do Carmo disse...

É bom, é muito bom, soltar as amarras... e voar, e voltar mas, sem amarras para, em qualquer momento, solta, voar de novo!
Beijinho