quarta-feira, 14 de outubro de 2009

MUITAS ÁGUAS

Meu coração que em silêncio chora/
conhece águas de todas as vertentes/
desde as lágrimas chamadas "alegria"/
como as de dor por um amor ausente.

Nesse silêncio que aqui dentro guardo/
vou remoendo essa saudade astuta/
que me fere o peito em desespero/
a sofrer o que o coração oculta.

Tentando aplacar muitas dores/
que me traçou o sutil destino/
percebo de tua voz, rumores/
acalmando minh’alma em desatino.

Imaginária distância sem limites/
vai tolindo os espaços de alegria.
Assim me ponho a reconstruir a vida/
regando os sonhos com gotas de poesia.

Toronto/CA – 15/10/09
Maria

2 comentários:

Mariana disse...

Maria eu me emocionei bastante com este poema.
Hj estou mais sensível que em outros dias.
Lindo e profundo.
muito obrigada.
Parabéns.

poetaeusou . . . disse...

*
adorei o teu poema,
,
chorar
é semear sentimentos
estados de alma prementes
gotículas procurando o mar.
,
coloridas conchinhas, deixo,
,
*