terça-feira, 22 de julho de 2008

POEMA DO AMIGO APRENDIZ

Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida,
é ficar na tua vida,
da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade,
sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar,
quando for hora de calar.
E sem calar,
quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente,
calmamente,
ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso:
às vezes difícil de entender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher teu coração de lembranças,
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias.

Um comentário:

Lords disse...

Uai dindinha... pensei que fosse de sua autoria esse poema: tem sua cara e a beleza de sua alma.
Bonita e real para nossa amizade não acha?
Forte abraço

Álisson de Paula