domingo, 18 de abril de 2010

POR ONDE ANDAS

...E, na pintura acinzentada desse céu/
tento buscar perdido no infinito/ a imagem
tua e alcansar tu’alma/ quando aqui dentro/meu
coração te chama aos gritos.


Onde estarás amado meu, onde estarás...
O que te vai nessa hora, o pensamento
Por onde andas, com quem andas, que não ouves
os meus gemidos a te implorar nesse lamento.

Porque torturas um coração em sofrimento
pela distância e a saudade sem medida
que fere o peito sem socorro e sem remédio
de quem te ama mais que tudo nessa vida.

Por onde andas, com quem andas e não vês
que, por amor me tornei alma perdida.

Toronto/CA- 18/04/2010
Maria

4 comentários:

Joaquim do Carmo disse...

Quando o amor cala a distância, o sofrimento vai-se esfumando: espero que o milagre aconteça, querida amiga e o poema possa cantar o regresso!
Beijo

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Por Onde Andas " é um grito que ecoa por todo universo. Bem rimado em verso esse pedido leva um gemido. Um suspiro um te amo e admiro. Que não ficou preso a garganta. UM abraço Maria que bom que retornastes.

Flávio Lopes disse...

Linda como tudo que escreve!