O que guardo comigo
é só meu.
Está dentro de mim
e ninguém arranca
se eu não quiser
Ninguém me tira do chão
ou me faz descer das nuvens
se a isso, não me dispuser.
Ninguém me impede
de navegar meus rios...
vencer meus desafios...
esvaziar-me dos lamentos,
esmiuçar os pensamentos,
remexer e entender
diferentes sentimentos.
Cubro-me de sonhos
que sopram aos ouvidos
sussurros de poesia.
Tento fazer dela um corretivo
e remover minha nostalgia.
Há decepções e lágrimas
agarradas ao meu peito.
Também encontro ondas
de amor e alegria
isso...nem entendo direito.
Vou...no passo a passo,
marcando a caminhada e
sonhando com o “ser” perfeito.
Não é assim o vai e vem
na vida da gente?
Eu não sou diferente.
Corre nas veias....
meu sangue contaminado
pelo amor ardente...
pela saudade eloquente...
São ações e reações que...
Pulsam e impulsam minha vida
e que... por certo um dia,
há de ver curada essa ferida.
Toronto/CA 24/04/09-
Maria
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5 comentários:
Há de existir uma cura, sei que há...
Só o fato de estar percorrendo os próprios rios já é um bom sinal!
Abraço!
Que poeminha legal. Não se deixe levar pela falta de talento :D
Minha amiga, recbi um selo e gostaria de te passar...
É só pegar no meu blog!
Abraço!
Mae, seus poemas sao muito lindos, deveria publicar um livro so de poemas sabia?
Eu nao sabia q eu tinha uma mãe poetisa!
Bjosss
te amo!!!
Li denovo esse texto e vi coisas novas nele.
Há um quê de esperança que eu ainda não havia enxergado...
Abraço!
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