sábado, 29 de agosto de 2009

TAL QUAL...

Vai o sol, percorrendo o seu destino;
tão tristonho, já se põe lá no ocidente,
e eu aqui, a viver os desatinos,
sofrendo, por estar de ti ausente.

Este sol, no seu rubro esconderijo,
não conhece talvez, a dor que sinto
pela ausência que me causa tal acoite.

Eu assim neste imenso labirinto,
sou, tal qual o sol em seu ocaso que
sozinho dorme nos braços da noite.
Toronto/CA - 29/08/09
Maria

3 comentários:

Anderson Meireles disse...

Mas o sol ressurge todas as manhãs...e traz coisas lindas do lugar de onde ele vem!

Olavo disse...

O sol, as vezes teima em não aparecer...
Bela e suave poesia.

Mariana disse...

Maria vim aqui no teu pont de interrogação e adorei o "tal qual.."
Beijos