Bem de frente, na janela
uma luzinha amarela
reflete contra a vidraça
a escura silhueta
imagem quase perfeita.
É ela…. cheia de graça.
Do outro lado da rua
eu a vejo quase nua
o coração descompassa
e a luzinha amarela
que reflete na janela
seu doce encanto disfarça.
Não posso tê-la comigo.
Será esse o meu castigo
por todo o bem que te quis ?
É apenas uma janela
que separa eu e ela
mas...
me impede de ser feliz.
Toronto/CA - 14/05/2010
Maria
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9 comentários:
Por vezes é mesmo só uma linha invisível, mas que nos impede de lá chegar
beijinhos
Tanto e, afinal, tão pouco nos separa, tantas vezes, da felicidade!
Que se abra, mesmo, essa janela!
Beijinho
Hoje ofereci as cores da minha paleta
A uma amiga na sua dor
Ouvi seu choro ao meu ouvido
No fatalismo do desamor
Hoje o sono acordou-me
A nostalgia agitou suas asas cinzentas
Esqueci no acordar o ultimo abraço
E contei as nuvens que eram tantas
Doce beijo
Minha querida
Lindo poema, adorei.
Não posso tê-la comigo.
Será esse o meu castigo
por todo o bem que te quis ?
É apenas uma janela
que separa eu e ela
mas...
me impede de ser feliz.
Ás vezes falta tão pouco...
Beijinhos
Sonhadora
Que belo poema,palavras doces e ternas.
Bom fim de domingo, bjs!
Umas vezes as janelas...
outras, as portas...
o pior são as paredes...
Beijinho
pela vidraça da janela
transforma-se ela em luz
seus movimentos a mim seduz
entre sombras e desejos beijos
que se elevam em deliríos de paixão
uma tênue luz amarela mostra-me ela.
Mas o que tenho perdido por não ter dado um olho a este blogue.
Muitas janelas se abrirão, agora que é quase verão....
abraço
*
amiga,
,
vamos pensar,
que a luzinha amarela,
é o Sol, a luz da vida
e se a vida é amor, não
será uma janela que impedirá.
,
conchinhas,
,
*
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