Impiedosa ela chega.
Vai ao ventre da natureza,
leva o que tem pela frente
triturando toda a beleza.
É a garganta do mundo
que engole vilas e povoados
deixa tudo em desarranjo;
água e terra misturados.
O mar, que outrora manso,
derrepente tão revoltado,
vai vomitando na praia
o que nele foi jogado.
As cidades em desalinho
perdem a pompa. É só destroços.
O que compramos, a custo,
num piscar, já não é nosso.
O homem destruindo o homem,
com inventos e alquimias,
não percebe que o planeta
morre um pouco a cada dia.
Toronto/CA – 23/10/09
Maria
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4 comentários:
*
unica saída,
defender a Mãe Gaia,
a nossa Terra !!!
,
claras maresias, dou.
,
*
Parei na viagem de rumo e estrelas
Sentei-me à beira de uma lagoa sussurrante
Um Milhafre fitou-me zombeteiro
Hesitei na procura do adiante
Na ilha há sempre uma criatura em vigília
Há sempre um feiticeiro vento
Há sempre uma flor que a alma seduz
Há sempre no acontece um mágico momento
Bom domingo
Doce beijo
Maria o homem destruir o homem é algo tão cruel.
Deveria ser o homem ajudando o homem, mas ainda bem q há sempre os especiais.
Tenhas uma linda semana, produtiva e iluminada.
Beijos
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Infelizmente, assim é!
A Terra chora, esperneia, mas, não nos tocamos...
Um importante chamado em seus belos versos, Maria!
Beijos de luz e o meu especial carinho...
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